Atualizado em: 3 de março de 2021

Histórias de Mulheres: “Café com Morillas” explica o Direito das pessoas no cotidiano e vai ganhando audiência, principalmente entre as mulheres

Sabe quando a gente descobre o que fazer na vida e gosta muito do que faz? Uma profissão, uma atividade, uma arte, seja o que for…. Seja na juventude ou na idade madura. É muito bom, não é?

Uma professora universitária descobriu como unir várias paixões e ajudar as pessoas a compreenderem melhor as notícias do dia a dia.

Luciana Morilas, professora de Direito na FEA – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, adora o Direito, adora ensinar e adora café.

Aos 46 anos, Luciana aproveitou seu conhecimento jurídico e as possibilidades oferecidas pela internet para criar um canal próprio de expressão. Surgiu o “Café com Morilas”, primeiro no Instagran, depois no youtube.

O canal apresenta lives sobre o direito das pessoas no dia a dia como direito do consumidor, estupro, direitos humanos, da mulher, racismo, hacker, voto, vacina, direitos autorais, tributação, assédio, falência.  Até agora foram apresentados mais de 130 temas em 50 horas de programa.

O DIREITO DAS PESSOAS NO DIA A DIA   

Café com Morilas surgiu como uma conversa no ambiente acadêmico, e a professora contou com a ajuda de um grupo de alunos para se “enturmar” com as novas tecnologias oferecidas pela internet.

O canal cresceu e assumiu outros objetivos ganhando audiência muito além da universidade.

“Meu foco principal é discutir as questões fundamentais de direito que as pessoas precisam conhecer para poder entender o que o noticiário apresenta. Como a política do país está cada vez mais judicializada – quer dizer, resolvida pelo judiciário – e todo mundo tem uma opinião, é importante que as pessoas tenham um mínimo de conhecimento para poder discutir os assuntos com fundamento.”

MULHER DE CONTEÚDO  

Com a ampliação da audiência, o público também mudou. Hoje, é formado por 65% de mulheres e 35% de homens.

“Acho esses dados muito significativos: já se sabe que homens não gostam de ouvir mulheres falando. Mulheres que têm conteúdo, então, menos ainda. Também percebi uma eventual identificação de mulheres de idade mais próxima da minha. Já recebi perguntas e observações sobre meus cabelos. As mulheres precisam (precisamos) muito de referências. E ainda somos poucas a falar em público sem medo de nos expormos. E somos poucas a conseguir manter os cabelos brancos numa sociedade que nos cobra tanto. Quando tirei a tintura há 2 anos, eu queria fazer uma militância dos cabelos. Só não sabia que geraria tanta reações”.

O “CAFÉ”SE PREPARA PARA CRESCER

A professora Luciana quer falar com mais pessoas pois os temas são muitos.

“Eu me sinto muito realizada com o canal e agora eu quero crescer. Tenho muitos temas ainda esperando para serem abordados. Não estou dando conta, porque há muitos acontecimentos que precisam ser tratados na hora em que acontecem. Mas aos poucos eu vou atendendo a todos”.

VOZ DE MULHER

“Como mulher, sinto que é um lugar onde tenho voz, mas gostaria que mais homens pudessem ouvir. E como profissional, sinto que estou agora alcançando meus objetivos como professora: devolver diretamente para a sociedade (sem intermediários) que paga meu salário e que pagou meus estudos tudo o que foi investido em mim”.

Para conhecer e acompanhar, visite Café com Morilas Durante o mês de março, por causa do Dia Internacional da Mulher, Luciana Morilas está entrevistando mulheres acadêmicas. Vale a pena acompanhar!

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