Atualizado em: 19 de fevereiro de 2020

Pesquisadores descobrem que a dieta mediterrânea pode ajudar, e muito, na saúde do intestino e contribuir para um envelhecimento saudável.

 

Os benefícios da dieta mediterrânea já foram associados à melhora do metabolismo, da saúde do coração e perda de peso, entre outros. O cardápio dos moradores do Mediterrâneo também está ligado à longevidade das populações das Zonas Azuis, onde as pessoas vivem uma vida mais longa e saudável.   

Agora, um novo estudo descobriu que a dieta mediterrânea altera o microbioma intestinal beneficiando o envelhecimento saudável.

Dieta mediterrânea pode ajudar nos sinais do envelhecimnto

O estudo sobre os benefícios da dieta mediterrânea na saúde do intestino foi publicado na revista científica Gut. Ele foi realizado por pesquisadores da University College Cork com o objetivo de verificar se uma dieta mediterrânea em pessoas mais velhas poderia ajudar no envelhecimento saudável.

Eles descobriram que comer uma dieta mediterrânea por um ano aumenta as bactérias intestinais ligadas ao envelhecimento saudável ao mesmo tempo em que reduz as bactérias associadas a inflamações.

Como o envelhecimento está associado à deterioração das funções corporais e ao aumento das inflamações, a dieta mediterrânea pode atuar sobre as bactérias intestinais de maneira a ajudar a conter o avanço da fragilidade física e o declínio cognitivo na terceira idade. Assim, foram observadas melhoras na velocidade da caminhada, força das mãos e da função cerebral.

Como a dieta mediterrânea ajuda na saúde intestinal?

A dieta mediterrânea é rica em frutas, legumes, nozes, legumes, azeitonas e óleo de peixe, com pouca carne vermelha e gorduras saturadas.

A pesquisa revelou que, após um ano comendo esse tipo de alimento, as alterações do microbioma dos pacientes estavam associadas ao aumento de bactérias que produzem ácidos graxos benéficos e a uma diminuição de bactérias envolvidas na produção de ácidos biliares específicos, cuja superprodução está ligada a um risco aumentado de câncer de intestino, resistência à insulina , danos ao fígado e a células gordurosas.

As mudanças foram em grande parte impulsionadas por um aumento na ingestão de fibra alimentar e vitaminas e minerais associados – especificamente C, B6, B9, cobre, potássio, ferro, manganês e magnésio.

Segundo os pesquisadores, “as bactérias benéficas implicadas no envelhecimento saudável encontradas neste estudo ainda podem ser agentes terapêuticos úteis para afastar a fragilidade do envelhecimento”.

Boa notícia, não é?

Foto de capa: Pixabay – DanaTentis

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